Autor: Marcel S. Cabral
Entre o mundo real e o virtual observamos distintos questionamentos semelhantes ao seguinte: como faço para investir?
Uma pergunta bem genérica, pois envolve tanto decisões de onde colocar os recursos, poupados ou não, assim como entender as questões operacionais.
Questões do tipo nos fazem recordar de pesquisas de como o brasileiro lida com as finanças, algumas até retratadas aqui (clique aqui para ver o texto).
Certamente, essa é uma dúvida de muitas pessoas.
Mas como respondê-la?
Pensando no mercado financeiro, temos basicamente duas classes de produtos que podemos investir, sejam elas: renda fixa e renda variável.
Decidir em qual colocar os seus recursos requer conhecer os riscos de cada produto para analisar se você os tolera.
Mas também podemos investir "fora" do mercado financeiro.
Alguém que decide, por exemplo, adquirir ou construir um imóvel para vender ou alugar está investindo. Alguém que resolve empreender, abrindo um negócio próprio está investindo. Alguém que entra em um negócio de marketing multinível está investindo. Alguém que compra água de coco para vender na praia está investindo.
São várias as possibilidades de investir, se entendermos que investimento é o dispêndio de recursos no presente para ganhos futuros.
Todas elas têm seu grau de risco, ou seja, a chance dos resultados esperados não darem certo. Algumas delas requerem um esforço próprio maior que as outras para que o investimento apresente retorno.
Pense, por exemplo, na abertura de um negócio. Você precisa estruturar a empresa, entrar em um mercado, conquistar clientes, vender e, com isso, ir aumentando o seu market share.
Já investimentos em produtos do mercado financeiro exigem um esforço diferente. É necessário estudar e analisar com cautela os produtos que existem para evitar operações que apresentem riscos além do que você tolera.
Alguns desses produtos são simples de analisar, como, por exemplo, investimentos em ativos de renda fixa pré-fixada, onde basta observar a taxa que eles irão te remunerar, ciente de que há um risco de inadimplência. Já outros, requerem estudos mais complexos, como operações estruturadas com derivativos, que são estratégias utilizando distintos produtos, geralmente de renda variável.
Começar pelo básico é um processo natural, com o tempo você diversifica seus investimentos, aloca seus recursos em outros ativos e começa a gerir uma carteira própria que pode até se utilizar de técnicas de gestão.
Fora essa decisão de onde investir, é necessário também entender o operacional.
Pensando no mercado financeiro, o primeiro passo é escolher uma corretora que é o elo de ligação entre você e o mercado.
Embora muito concentrado em algumas, no Brasil temos mais de 80 corretoras. A decisão de qual escolher passa por uma análise custo-benefício, como qualquer outra decisão de escolha de serviço.
Avalie o que elas oferecem e veja se está aderente ao que precisa, para assim, iniciar sua vida na área de investimentos.